As perspetivas das motoristas trazidas para a estrada

No âmbito da sua série de workshops, a MAN investiga como tornar a profissão de motorista mais atrativa – a conceção do posto de trabalho de motorista desempenha um papel central. Para isso, as necessidades das motoristas de camiões são constantemente integradas no desenvolvimento dos veículos.

O desenvolvimento de veículos tem muito a ver com o aperfeiçoamento futuro. Uma grande preocupação é encontrar as abordagens certas para o grupo profissional que trabalha diariamente com o camião: os motoristas e as motoristas. Estas últimas chegaram recentemente à terceira parte do chamado workshop WoMAN no estudo da MAN em Munique – um total de quatro mulheres que, com a sua experiência profissional, podem contribuir para abrir a perspetiva em direção às necessidades femininas na profissão de motorista.

A “Iniciativa WoMAN” percebe onde os detalhes fazem a diferença

Para a MAN, os motoristas e as motoristas estão sempre no centro das atenções quando se trata do desenvolvimento de novos veículos. Além disso, a “Iniciativa WoMAN” procura conhecer melhor o dia a dia de trabalho das motoristas, prestando atenção às diferenças entre homens e mulheres. Desta forma, o veículo deve ser mais atrativo para as mulheres – e, em última análise, também para os homens. Com a participação no workshop, as motoristas poderiam exercer uma certa influência sobre as futuras alterações no camião.

O “Workshop WoMAN” faz parte de uma sequência de estudos internos sobre o trabalho diário e as diferenças entre os motoristas e as motoristas de camiões. O que começou em 2022 continuou no verão e no outono de 2023 e agora em fevereiro de 2024. Não só são considerados os resultados dos workshops diretamente no estudo, como também as entrevistas realizadas durante o Trucknology Festival e no ADAC Truck-Grand-Prix em Nürburgring. Além disso, no final de 2023, os motoristas e as motoristas tiveram a oportunidade de participar num inquérito online. As perguntas detalhadas visavam, por um lado, identificar as diferenças entre homens e mulheres e, por outro, integrar os requisitos de utilização no desenvolvimento do veículo e impulsionar melhorias.

O que a equipa de quatro pessoas da atual ronda de workshops analisou especialmente foi a intensa experiência de aprendizagem e intercâmbio que possibilitou o encontro em pequenos grupos. “Cada um de nós teve muito espaço para apresentar e contribuir com os seus próprios pontos”, afirma Christina satisfeita com a experiência. Yvonne relata que se sentiu muito bem-vinda e que as suas preocupações foram respeitadas: “Foi simplesmente agradável poder falar com os especialistas em pé de igualdade”.

“Não conheço nenhum fabricante de camiões que esteja tão interessado nas necessidades das mulheres como a MAN Truck & Bus”,

diz a participante do workshop Ines, que viajou da Suíça. Christina acrescenta: “Seria um efeito de espanto para nós motoristas se, daqui a alguns anos, pudéssemos ver que as nossas sugestões foram aceites no desenvolvimento dos camiões”.

Em detalhe, trata-se de coisas como a largura das camas, a questão de se deve haver um lavatório ou um WC no interior ou o número de tomadas necessárias no camião para poder ligar os aparelhos elétricos trazidos. Mas também a perceção de não ser visivelmente, à distância no tráfego rodoviário, uma marca com um “camião para mulheres”. “Não queremos um tratamento especial, porque fazemos o trabalho tão bem como os homens”, afirma Angelika, que como motorista leva grandes gruas automóveis de A para B e constrói no destino com muita sensibilidade. Já conduziu camiões de todas as marcas, é ativa nos bombeiros e adquiriu experiência em muitos setores.

Após a ronda do workshop no estudo da MAN, as quatro motoristas reuniram-se com os diretores de estudo no MAN Truck Forum para trocar ideias sobre o MAN TGX atual – uma boa oportunidade para trocar ideias sobre outros desejos e ideias.